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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Aulas e treino de ballet Clássico

                           aulas-de-ballet
Jovens bailarinos recebem uma educação rigorosa no seu método da escola de dança, que começa quando eles são jovens, e termina com a graduação como se fosse um colégio. Os alunos são obrigados a saber os nomes, significados e precisa ter a técnica de cada movimento que eles aprendem.
A ênfase é colocada  principalmente na parte inferior do corpo, especialmente as pernas, e no abdome, uma abdome forte é necessário para muitos movimentos do balé, especialmente voltas, e no desenvolvimento de flexibilidade e força dos pés e tornozelos para dançar com sapatilha de ponta.
A técnica do ballet é tradicionalmente muito rigorosa, pois é considerado o ponto principal do treino de ballet.
Há sete estilos de formação em balé clássico, sendo o mais comum o método Vaganova (russo), método Cecchetti (italiano), Imperial método (Inglês), e método Balanchine (americano). As técnicas encontradas no balé clássico são usadas em muitos outros estilos de dança, como hip hop dance, balé moderno, neoclássico, musical e contemporâneo.
Para as mulheres, o vestuário típico do ballet clássico normalmente inclui rosa, preto, bege ou collants coloridos e um collant (que pode vir em várias cores e estilos), com meia-calça e saias curtas com cima do collant. Para os homens, o vestuário típico do ballet clássico inclui collants pretos ou escuros, juntamente com uma camiseta branca. Os homens também devem usar suporte sob sua vestimenta. Bailarinos usam sapatilhas macias de couro ou lona. Muitas vezes, usam polainas para aquecer as pernas no inverno, são usadas durante a primeira parte da aula para proteger a musculatura até se tornare quente.
Durante a aula de ballet, o cabelo das bailarinas deve estar preso num coque. O objetivo do vestuário e cabelo exigidos durante a aula é a de permitir que o bailarino tenha liberdade de circulação e permitir que os professores avaliem o alinhamento e técnica do bailarino.
Só quando as bailarinas tem força o bastante nos tornozelos e nos pés começam a usar sapatilhas de ponta enquanto os homens continuam a usar sapatos macios e aprender mais avançados saltos e curvas. A idade em que as bailarinas começam o trabalho nas sapatilhas de ponta varia de aluna para aluna.
Força é primordial para poder usar sapatilhas de ponta por longos períodos de tempo. Quando a bailarina começa a usar a sapatilha de ponta prematuramente ou com formação insuficiente pode resultar em ferimentos graves e/ou deficiência em fases posteriores da vida.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ordenação dos exercicos na barra (parte 5 FINAL )

Como o battement tendu, o battement jeté inicia-se na 5ª posição, podendo ser trabalhado em croix (devant, à La seconde, derriére) e alternadamente, ou seja, alternando o trabalho da perna em movimento com a perna de base. 
As considerações feitas no battement tendu, são também necessárias no battement jeté. O desenvolvimento é o mesmo, sendo que no battement jeté o pé é deslizado, elevando-se acima do chão, um ou 2 palmos.
Nesta pequena batida, destacada do chão, o pé deve manter a sensação de estar empurrando constantemente o ar, com precisão e controle isto garantirá, toda vez que voltar, tocando o chão que o movimento seja feito com meticulosa precisão, suavidade e controle. A intenção é desenvolver nos pés, reações rápidas, ativas e vivas, as quais são essências na preparação do trabalho de allegros.
Observações:
Battement jeté devant: o pé segue pelo calcanhar, meia ponta, ponta (empurrando o ar – calcanhar para cima, sustentando a rotação de em dehors – dedos para baixo) e volta pela ponta, meia ponta, calcanhar.
Battement jeté derrière: o pé segue pela meia ponta, ponta, (quadril para baixo – rotação de en dehors, desde o topo da perna até o calcanhar – ponta do pé, para cima). Volta pelo calcanhar.
O battement jeté também é desenvolvido em dinâmica lenta e rápida, guardando as mesmas considerações feitas para o battement tendu.
Função do Battement Jeté
Essencial preparação para allegros, alongamento, continuidade do movimento, trabalho de eixo, suporte, equilíbrio, desenvolvimento da dinâmica de acentuação rítmica do movimento, clareza no deslocamento dos pés pelo chão, precisão, controle, agilidade e vivacidade das pernas e pés, transferência de peso.

Ordenação dos exercicos na barra (parte 4 )

                                        

Ordenação dos Exercícios na Barra: 3- Grand Plié
No Grand Plié, o objetivo do movimento é a flexão total das pernas, em uma ou outra das 5 posições dos pés, sem resistência, tensão ao cansaço da musculatura, mas conservando o tônus muscular. Joelhos para fora flexionam perpendicularmente sobre o 2º e o 3º dedo do pé correspondente, até o máximo da elasticidade e extensão do tendão de Aquiles e da musculatura das pernas: O movimento passa por Demi-Plié (sustentando os calcanhares sobre o chão até o máximo da capacidade de extensão do Demi-Plié e também nãp parando na posição), continuando simultaneamente o movimento de Grand Plié, até que as coxas estejam em posição horizontal. 
Nas posições fechadas (1ª, 3ª e 5ª) e também na 4ª posição, para se poder aprofundar o Grand Plié até a capacidade total (conseguindo assim a posição horizontal das coxas) da extensão muscular, deixa-se os calcanhares saírem levemente do chão (sem alterar a rotação de em dehors e aumentando a extensão muscular e do tendão de Aquiles).
Em 2ª posição, os calcanhares permanecem no chão e o Grand Plié aprofunda-se até o limite da elasticidade muscular das pernas e do tendão de Aquiles, sustentando a rotação de em dehors (do topo das pernas ao calcanhar), joelhos para fora, quadril para baixo e glúteos fechados.
Ao iniciar-se movimento, o bailarino está completamente alongado. A coluna está totalmente ereta e bem estendida. Os joelhos começam a flexionar, não existindo tensão muscular nas pernas, o movimento é lento e cuidadoso. A velocidade é a mesma, não se alterando, tanto na ida como na volta, não parando em baixo, para não interromper a continuidade do movimento.
Ao voltar o movimento, nas posições fechadas (1ª, 3ª e 5ª) e na 4ª posição, os calcanhares são rolados sobre o chão, simultaneamente, passando por Demi-Plié.
As costas permanecem completamente eretas e alongadas, quadril para baixo; ao iniciar a volta o bailarino não pode se esquecer de continuar o trabalho de sustentação do em dehors, fortalecendo a rotação através do lento trabalho desenvolvido.
Também, ao mesmo tempo do movimento de Grand Plié, não devemos esquecer da coordenação de todo corpo. Braços, mãos, cabeça, olhar, desenvolvem um trabalho definido. Braços, da segunda posição, descem para bras bas, sobem por 1ª e voltam a abrir em 2ª. O movimento é contínuo, simultâneo ao movimento do Grand Plié; o braço em movimento, acompanha a simetria do corpo, não cruzando na frente do corpo (ao passar por 1ª), mantendo-se exatamente na sua metade. A cabeça acompanha o movimento da mão, mantendo o olhar na palma da mão.
Observações: Todas as considerações feitas para o movimento de Demi-Plié. Acrescentando ainda, as observações feitas sobre o desenvolvimento do Grand Plié nas posições fechadas (1ª, 3ª e 5ª) na 4ª posição e em 2ª posição.
Função do Grand Plié
O objetivo do movimento de Grand PLié é a complexa extensão do tendão de Aquiles e musculatura das pernas. Embasamento das pernas e fortalecimento da rotação de em dehors.

Ordenação dos exercicos na barra (parte 3 )



Ordenação dos Exercícios na Barra: 2- Pliés (Demi-Plié)
Este movimento é feito em todas as posições aberta, dos pés: 1ª, 2ª e 3ª (para iniciantes), 4ª (pode ser feito em combinação com o battement endu ou mesmo com o rond de jambe à terre) e 5ª posição. 
Os pliés são combinados, geralmente, com o souplesse.
Demi-plié – este movimento é de extrema e fundamental importância para o bailarino, por ser um movimento de ligação entre um passo e outro. É usado na preparação da maioria dos passos, como: antes das pirouettes, releves, em demi point, em todo trabalho de pontas, antes dos saltos (preparando o impulso) e na finalização dos saltos (amortecendo o impulso).
O Demi-Plié é trabalhado em:
1ª posição: o movimento é feito pela flexão dos joelhos, mantendo os pés completamente sobre o chão. O movimento é aprofundado até a metade do Plié.
Observação: A rotação de em dehors é feita pela musculatura interna, do topo da perna (da virilha), ao calcanhar. Este, deverá estar para frente, pressionando o chão. Tendão de Aquiles completamente alongado, tornozelos ara cima sustentando o arco dos pés e dedos abertos sobre o chão.
Ao iniciar o movimento, a flexão dos joelhos é feita suave e gradativamente, num movimento constante e na mesma velocidade, na ida e na volta, pressionando-o.
No Demi-Plié, os joelhos devem permanecer abertos mantendo a rotação de em dehors, estes estarão perpendiculares aos 2º e 3º dedos do pé sobre o chão pressionando-o e mantendo os dedos abertos, ser grampeá-los, pois isto eliminará o contato e o equilíbrio sobre o chão. O tronco, completamente alongado, eliminando o peso sobre o quadril. O peso deverá estar distribuído, igualmente sobre as pernas.
2ª posição: posição em dehors, os pés mantendo à distância de 1 pé entre ambos.
Observação: O movimento é desenvolvido da mesma forma que em 1ª posição.
3ª posição: posição preparatória da 5ª posição, é usada no início do aprendizado do Ballet Clássico.
Posição em dehors, pernas esticadas sendo que a perna da frente estará cruzada levemente diante da perna de trás, até a altura do tornozelo.
Observações: O Demi-Plié é desenvolvido da mesma forma que em 1ª posição, guardando as mesmas observações e cuidando para que uma perna não descanse sobre a outra ao flexionar os joelhos, mantendo-os sempre na rotação de em dehors. Calcanhares para frente, tornozelos para cima (sustentando o arco pé, não possibilitando assim que o peso caia sobre o dedão). O quadril deverá estar sempre para baixo, e o peso distribuído sobre as penas.
4ª posição: posição em dehors, pernas esticadas e cruzadas paralelamente uma diante da outra, mantendo uma distância de 1 pé entre ambas. O calcanhar de uma perna estará mesma altura e paralelo aos dedos da outra perna e vice-versa.
Observações: Ao desenvolver o movimento de Demi-Plié, manter os joelhos abertos, calcanhares para frente, pés paralelamente cruzados, tornozelos para cima, pés pressionando o chão, em dehors sustentado. Não permitir que o pé de trás caia sobre o dedão, desestabilizando o peso e o apoio. O peso é distribuído sobre as pernas, lembrando ainda, que o Demi-Plié em 4ª posição é uma preparação importantíssima para a pirouette.
5ª posição: posição em dehors, pernas completamente esticadas e cruzadas, uma na frente da outra, sem distância entre ambas. O calcanhar  de um pé, encostado paralelamente aos dedos do outro pé e vice-versa.
Observação: O movimento de Demi-Plié em 5ª posição é feito da mesma forma que em 1ª posição. Ao iniciar o Demi-Plié, não deixar que uma perna descanse sobre a outra tornozelos para cima sustentando o arco dos pés, para que o pé de trás não venha a cair sobre o dedão, cedendo assim o peso sobre a perna da frente.
Função do Demi-Plié
Aquecimento da musculatura interna das pernas, flexibilidade, elasticidade, extensão do tendão de Aquiles, embasamento da musculatura das pernas, fortalecimento da rotação de em dehors, sustentação e alongamento do tronco, intercostais (todo eixo de base), pois o tronco estará desenvolvendo uma força exatamente contrária à flexão do Demi-Plié. Trabalho de impulso e amortecimento. 

Ordenação dos exercicos na barra (parte 2 )

Ordenação dos Exercícios na Barra: 1 – Battement tendu em 1ª posição frente à barra
Este é o primeiro exercício de aquecimento e colocação do corpo. O exercício desenvolve-se trabalhando lentamente as articulações, colo e arco do pé, triângulo de sustentação do pé, abrindo e alongando os dedos. 
Aquece e alonga a musculatura internam desenvolvendo simultaneamente a extensão do tendão de Aquiles e o fortalecimento da posição de em dehors, está ligado ao trabalho diário da posição ao constante trabalho de alongamento muscular das pernas e do tronco (retirando o peso de sobre as pernas, ou de sobre a perna de apoio facilitando a posição aberta); o calcanhar mantido sempre para frente, tornozelos para cima, joelho perpendicular ao 2º e 3º dedo do pé completa a sustentação do em dehors.
Eixo de base – é através dele que os movimentos se articulam sucessivamente, com simetria, segurança e desenvoltura. O eixo estando colocado, fixo e constantemente alongado, dará a estabilidade necessária aos membros e ao corpo todo, estabelecendo uma perfeita integração no conjunto.
O tronco deverá formar com o quadril um único bloco, mantendo entre ambos um espaço constante para que o tronco não descanse sobre o quadril, estando completamente alongado e sustentando as costelas fechadas.

Ordenação dos exercicos na barra (parte 1 )

Os movimentos executados no Adágio são desenvolvidos em tempo lento, de forma (redonda), extremamente alongados, ligando-se com sutileza e precisão, observando os acentos e a utilização musical com clareza e harmonia.
Este exercício é desenvolvido somente quando o corpo do bailarino estiver devidamente preparado e aquecido.
Seu desenvolvimento consiste na sucessão de movimentos lentos e alongados, estendidos com a maior elevação possível, podendo ser movimentos simples ou de caráter complexo, executados com fluidez, sustentação e aparente facilidade.
Observações
Determinados movimentos são executados no Adágio, tais como développés (trabalhando pela musculatura posterior, sustentando a rotação de en dehors, pela posição aberta do joelho e calcanhar, sendo desenvolvido da altura do joelho, para cima), atitudes, arabesques, grand fouettés en tournant, piouettes ou preparação para pirouettes, promenades, penché, utilizando ainda todas as posições do corpo (quarriéme devant e derrière, croisé devant e derrière, effacé devant e derrière, écarté devant e derrière).
Todos os movimentos sustentados devem permanecer em constante alongamento, realçando a linha do corpo, dando vida à posição.
Função do Adágio
A proposta deste exercício é desenvolver a capacidade e controle na sustentação das posições, o alongamento constante, o equilíbrio, a estética e coordenação harmoniosa das linhas do corpo, a extensão e elevação das pernas (necessitando o alongamento e a perfeita colocação do tronco e uma consiste sustentação dos músculos abdominais), permitindo ao bailarino a execução clara, fluida e precisa dos movimentos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como escolher sua "ponta"

ballet repertório Coppélia

coppelia
Coreografia: Arthur Saint-Léon

Música: Léo Delibes

Estréia Mundial: 1870, em Paris.

Na casa do Dr. Coppélius, em uma vila da Cracóvia, aparece uma nova moça, que chama a atenção de Franz, um belo jovem da vila.
Mal sabe ele que Coppélia, a moça que não lhe dá atenção, é apenas uma boneca, e Swanilda, sua noiva, já sabe que ele está galanteando a moça-boneca.
Durante uma festa da vila, Dr. Coppélius perde a chave de sua casa, que é encontrada por Swanilda. Ela não perde tempo e, junto com suas amigas, entra na casa do misterioso velho, onde encontram muitos bonecos e invenções.
Para a surpresa de todos, descobrem que Coppélia é apenas uma boneca, tão perfeita que parece humana. Mas o Dr. Coppélius entra em casa e as garotas se escondem, sendo que Swanilda veste as roupas da boneca, fingindo ser ela. Nesse momento, Franz está do lado de fora da casa, tentando entrar no quarto de Coppélia com uma escada, pela janela.
Logo, o velho descobre a presença do rapaz e resolve embriagá-lo com vinho para, através de bruxaria, passar sua alma à boneca, dando vida à sua mais perfeita criação. Swanilda percebe toda a trama, e como está vestida de Coppélia, começa a dançar por toda a casa, fazendo uma enorme bagunça e desesperando o pobre Dr. Coppélius, que pensa ter perdido o controle sobre suas invenções.
Quando finalmente consegue despertar Franz, que dormia embriagado, Swanilda mostra a ele toda a verdade, e os dois fogem felizes, dançando.
Dr. Coppélius percebe que foi enganado e fica desolado, abraçado pateticamente à sua boneca.
Na festa de casamento de Swanilda e Franz, diante de tanta felicidade, o velho é perdoado, e ganha de presente o dote de Swanilda para reconstruir tudo que ela havia destruído com sua bagunça.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Imagens














Ana botafogo

Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marseille. Frequentou ainda a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França), e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).
Desde 1981 é a primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.
Estreou no Municipal com o ballet Coppélia, o que abriu portas para novos convites internacionais. Fez uma participação especial como atriz em Páginas da Vida, telenovela das oito da TV Globo, escrita por Manoel Carlos, no papel de filha de Tarcísio Meira e Glória Menezes, e como uma professora de ballet muito culta.

sapatilhas de ponta

Não são todos que devem dançar na ponta! A decisão para começar o trabalho da ponta deve ser feita
somente por um professor hábil e conhecedor do ballet. Os estudantes que sobem na ponta antes de
estarem fisicamente preparados correm um grande risco, construindo maus hábitos que podem levar anos
para serem corrigidos. Mais sério ainda é o potencial para ferimentos ou os danos permanentes à estrutura
dos ossos ou dos músculos dos pés, além do grande desapontamento em vista do pouco progresso alcançado.
Para evitar estes problemas, um professor deve considerar diversos aspectos
ao selecionar os estudantes que estão prontos para começar o trabalho da ponta:
Idade - nenhum estudante deve subir nas pontas antes dos 10 anos.
A pressão do peso do corpo no pé e nos dedos do pé, que estão ainda "macios" e
em crescimento, pode causar a mal formação dos ossos e das junções.
Muitos professores preferem esperar até que o estudante tenha mais de 11 ou 12 anos.

Treinamento - o estudante deve ter tido ao menos dois a três anos de treinamento sério de ballet,
e deve fazer aulas ao menos duas vezes por semana. Esta é a preparação mínima necessária para um
estudante desenvolver a técnica e a força suficientes para prepará-lo para o trabalho em pontas.

Estrutura do osso - a estrutura do tornozelo e do pé do estudante é de grande importância.
O pé ideal deve ter os dedos de comprimento quase igual, o que fornece uma "plataforma quadrada"
onde se apoiar. Os estudantes que têm o dedão do pé longo podem encontrar alguma dificuldade e desconforto
na ponta, porque todo o peso do corpo deve ser suportado apenas nesse dedão. Apesar disso, esse tipo de pé
não impede necessariamente que o bailarino dance bem e com segurança. A forma do pé mais difícil de trabalhar
é quando o segundo dedo do pé é o mais longo. Se a diferença no comprimento for ligeira, determinadas modificações podem ajudar a aliviar a pressão nesse dedo do pé. Se a diferença no comprimento for grande, o professor pode desencorajar o estudante a tentar o trabalho da ponta.

A segunda consideração estrutural é o grau de flexibilidade no tornozelo e a quantidade de arco do pé. Um estudante cujos pés tenham flexibilidade insuficiente e cujo arco seja pequeno não conseguirá colocar o tornozelo em uma linha direta entre o joelho e os dedos do pé na ponta. O bailarino que não consegue ficar na ponta dessa maneira não deve iniciar tal trabalho. Porém, indo ao extremo oposto, um bailarino que tenha um tornozelo extremamente flexível e/ou um arco do pé extremamente elevado necessitará de cuidados especiais e da orientação de um professor com um olho muito atento. Este tipo de tornozelo é freqüentemente muito fraco e pode requerer seu fortalecimento antes que o trabalho das pontas seja iniciado.
Físico - o físico individual do estudante deve ser avaliado com cuidado. Ele deve ter os músculos abdominais e traseiros fortes, o que cria um alinhamento apropriado, e deve mostrar o uso consistente destes músculos
dentro e fora das aulas de ballet. O tornozelo e os músculos do pé devem poder "prender" o pé inteiro no
alinhamento apropriado. Deve se ter uma grande atenção para assegurar que os músculos ao redor do tornozelo
estão treinados suficientemente para prendê-lo fortemente na posição correta. Um estudante que esteja acima
do peso se arrisca a danificar ou ferir seu pé pela pressão extra colocada em seus dedos.
Ele deve ser incentivado a perder lentamente esse peso extra antes que comece o trabalho de pontas.

Comportamento - o estudante deve ter um bom comportamento: prestar muita atenção nas aulas e
trabalhar cuidadosamente as correções dadas por seu professor.

Observações - é importante que estudantes e pais compreendam que as orientações listadas acima são exigências
de idade e técnica que nem sempre são seguidas por todos os professores, afinal, há diferentes critérios para
se iniciar o trabalho em pontas. Apesar disso, considerar esses aspectos é sempre importante.

Os estudantes se desenvolvem de diferentes maneiras, e é portanto improvável que uma classe inteira estaria
pronta para tentar ao mesmo tempo o trabalho das pontas. Dessa maneira, pais e alunos, não fiquem desesperados
se vocês ou seus filhos não passaram ao mesmo tempo do que seus colegas para a turma de pontas.
É tudo uma questão de tempo, basta aguardar um pouco!

As sapatilhas de ponta, para a bailarina, precisam ser a continuação do próprio pé, e não um anexo à parte.
Para que o trabalho possa se desenvolver produtivamente, a sapatilha deve ser adaptada como uma luva,
de tal forma que contribua com a mobilidade do pé, sem causar dor excessiva e
tensão para que o movimento não se veja amarrado, artificial, mecânico.
As solas das sapatilhas são fortes para a bailarina poder subir nas pontas.
O cetim em volta das extremidades é endireitado com cola, mas não há acúmulo dentro do sapato.
O momento da compra das sapatilhas de ponta é muito importante, pois seu desempenho com elas depende da
escolha correta.As sapatilhas devem ser pessoais e intrasferíveis. Nunca devem ser emprestadas, pois se já estão moldadas num determinado formato poderão se deformar quando outro corpo pisar sobre elas.
Além disso, a aluna deve saber que as sapatilhas precisam permanecer limpas. Deve-se fazer periodicamente uma limpeza. Existem vários tipos de sapatilhas para os mais diversos formatos de pés,
escolha o mais adequado para você.


Como escolher sua sapatilha:
A maioria das dores associadas com as sapatilhas de ponta são o resultado direto da escolha mal feita.
As pontas que são muito longas ou muito largas permitirão que o pé deslize para dentro da sapatilha,
causando bolhas nas pontas dos dedos. Já as sapatilhas que são muito curtas ou muito estreitas podem
espremer os dedos e as junções do pé, não permitindo que se trabalhe corretamente.
Infelizmente, a maioria dos vendedores das lojas de artigos de dança não são bailarinos experientes.
Apesar de suas intenções serem normalmente boas, seu nível de entendimento pode ser inadequado e prejudicar sua compra. Há diversos tipos e estilos de sapatilhas de ponta disponíveis, variando na dureza da sola, na largura e
na forma da caixa (onde há o gesso) e no comprimento do tecido (bem na frente dos dedos).
A preferência e a recomendação de cada professor dadas ao estudante devem ser seguidas.
Recomenda-se, sempre que possível, que o primeiro par de sapatilhas de ponta seja adquirido com a presença
do professor. Se isto não for possível, ou se o estudante já estiver avançado o bastante para comprar suas
pontas, elas devem ser sempre examinadas pelo professor antes mesmo da costura das fitas ou do elástico,
já que algumas das lojas de dança costumam trocar as pontas se estas estiverem novas.

Para iniciantes, o ideal são as pontas mais macias, flexíveis, que vão se amoldar facilmente nos pés e não machucam.
* As meninas com pés fortes (musculatura forte) devem escolher pontas resistentes,
para durar mais e evitar que se torça o tornozelo com a sapatilha mole demais.
* Cuidado com as sapatilhas importadas, elas costumam ser mais caras
e nem sempre são as mais adequadas para o seu tipo de pé!!!
*Confusões sérias podem ocorrer se usamos sapatilhas muito largas ou muito apertadas. Se os pés ficam soltos,
estão sujeitos aos tropeções e se muito apertados podem tirar a estabilidade da bailarina e
causar bolhas no calcanhar.

* Para ver se a sua sapatilha está do tamanho certo, tente mexer os dedos. Se tiver muito espaço, ela está larga
ou grande. Depois, com o pé no chão, veja se a lona está esticada no calcanhar, se não estiver, também está grande.

* Para quem tem pés largos, cuidado na escolha de sua ponta.
As sapatilhas costumam ser muito finas, e além de machucarem, atrapalham o trabalho dos dedos.
Existem sapatilhas especiais para os pés largos.

Observando o ajuste da nova sapatilha
As sapatilhas devem estar perfeitamente ajustadas em seu pé. O ajuste correto é tão preciso que até mesmo
meias inadequadas, com uma espessura ligeiramente diferente das usadas durante as aulas, podem resultar na
compra de um tamanho incorreto. As sapatilhas de ponta são feitas sob medida, diferentemente dos sapatos
normais, e cada tipo tem seu próprio método de colagem. Uma boa sapatilha deve caber confortavelmente
no pé. As sapatilhas que couberem corretamente não deslizarão como os sapatos normais.
A recolocação freqüente das sapatilhas de ponta (ocorre nos ensaios, aulas, etc.), desde que essas tenham um
ajuste confortável, não põe em perigo os pés de crianças e adolescentes em crescimento.
Não há nenhuma designação (direita ou esquerda) na sapatilha nova de ponta.
Cada sapatilha deve ser testada e avaliada das seguintes maneiras:

** Nenhuma prega deve ser visível na sapatilha, não importa como o bailarino esteja (no chão ou na ponta).
Sua presença indica que a sapatilha está provavelmente muito larga.

** Você não deve poder deslizar seu dedo dentro da sapatilha, tanto quando o pé estiver no chão quanto
quando na ponta. Se isso acontecer, a sapatilha é provavelmente larga.

** As sapatilhas de ponta devem caber como uma luva no seu pé. A maioria dos pés são mais curtos no comprimento quando esticados do que quando estão normais, apoiados no chão. Uma boa sapatilha deve ficar perfeita na ponta. Assim, quando o pé estiver no chão, a sensação será de conforto.
Um indicador de uma sapatilha muito longa é a sensação que o dançarino pode ter quando,
ao subir na ponta, os dedos do pé deslizarem ligeiramente para baixo na caixa da sapatilha.
Este é um sinal certo para a formação de bolhas. Não deve haver nenhum espaço dentro das sapatilhas,
ou então deve haver pouquíssimo espaço. Pode ser necessário tentar uma dúzia ou mais pares de sapatilhas
antes de determinar que par cabe melhor.


Primeira experiência nas pontas - Como você deve se sentir
As sapatilhas de ponta são muito diferentes das de meia-ponta ou dos sapatos normais. O ajuste confortável
permite pouco ou até nenhum lugar para mexer os dedos do pé. Você se sentirá muito "apertado" e restrito no início, mas depois, com o tempo, as sapatilhas se adaptam aos seus pés. A paralisação dos dedos do pé (ou melhor,
o "não conseguir movê-los") também é normal. Os dançarinos logo se acostumam a esses desconfortos,
que são sofridos a cada novo par de sapatilhas. No início, há a sensação de incômodo por sentir a extremidade
da sola no meio do calcanhar. O contrapeso é também um tanto difícil no início porque a sola é mais estreita do que a sola do pé. São necessários tornozelos fortes para manter os pés ondulados de um lado do pé ao outro,
o que dá a estabilidade. Uma outra sensação diferente é a diminuição da profundidade do demi-plié.
Isto acontece porque as fitas limitam a articulação do tornozelo e a sapatilha confortável impede que o pé
se espalhe para fora como faz na meia-ponta. Ao estar na ponta, o pé deve ser colocado de modo que o peito
deste esteja esticado inteiramente e que os dedos dêem forma a um ângulo perpendicular com o assoalho.
Uma linha reta pode ser desenhada através das junções do quadril, do joelho, do tornozelo e do dedão do pé (quando visto de lado, por exemplo, num arabesque na ponta). A superfície inteira da ponta deve tocar no assoalho.
O peso do dançarino deve ser uniformemente distribuído por todo o corpo. Em nenhuma hora é permitido
a ele "se afundar" na sapatilha. Isto inibe seu dançar, cria o estresse e a dor impróprios nas junções do pé,
e causa o desgaste mais rápido das sapatilhas. Para a colocação apropriada na ponta, um bailarino com um peito
do pé bem trabalhado e/ou com as junções do metatarso muito flexíveis pode ter que flexionar um pouco os
dedos enquanto esticar completamente seu peito do pé.
Como amarrar a sapatilha:
* Primeiro, costure as duas pontas do elástico acima da costura do calcanhar,
de modo que o elástico dê uma "voltinha".

* Costure uma fita (aproximadamente 45 cm) de cada lado da sapatilha.
Para saber o lugar exato, dobre o calcanhar da sapatilha em direção da sola.
O lugar onde a lona está dobrada é onde a fita deve ser costurada.

* Ao calçar a sapatilha, o elástico já entra em volta do tornozelo.
Passe a fita de fora primeiro na frente da perna, e amarre as duas atrás ou no lado de dentro da perna,
com dois nós (não tem laço), corte o excesso. Certifique-se que ele não vai soltar,
e coloque as pontinhas da fita para dentro da parte amarrada.

* Não suba a fita pela perna ao enrolá-la. Ela deve ficar bem embaixo, amarrada junto ao tornozelo.


Evitando o Barulho
As sapatilhas novas, normalmente, fazem um ruído muito desagradável. Para espetáculos, os dançarinos devem
acabar com o ruído das pontas, fazendo-as absolutamente silenciosas. Isto pode ser feito batendo a parte
de baixo da caixa de encontro a uma parede, ou com um martelo. É difícil dançar nas sapatilhas que têm a
sola exterior grossa. As bordas desta sola podem ser chanfradas com uma faca, de modo que se ajustem ao
cetim. Isto, geralmente, faz com que fique mais fácil subir na ponta, além de diminuir o barulho de quando são novas.




[sapatilha Capézio de pano; sola dividida]



[sapatilha Capézio de lona; sola dividida]


[sapatilha Capézio de couro ou lona; sola dividida]


[sapatilha antiaspirante D de Dança; sola dividida]

gifs de ballet

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